Review feito pela página @snuffbrazil (sigam no Instagram, pois, na minha opinião, é a melhor referência para aprender sobre rapé em nosso pais):
Nesse schmalzler clássico da marca alemã, feito com tabaco brasileiro, temos uma experiência peculiar. Esse rapé é a inspiração para vários outros schmalzer da linha. De cor escura, não tão hidratado como o de costume, com moagem média e nicotina média, chega a ser fácil de tomar comparado a maioria dos schmalzer. Inicia na narina desenvolvendo um aroma complexo que mistura a base com couro, notas esfumaçadas e um leve adocicado tendendo a tamarindo. O adocicado é balanceado com o leve salgado da base tornando um rapé agridoce. Com o decaimento do tamarindo temos uma crescente da base que com o tempo mostra notas cada vez mais amadeiradas com couro e sempre defumadas. Seu gotejamento é estrema sóbrio e saboroso. Durante a degustação uma sutil nota metálica aparece e por fim temos um aroma de tabaco defumado sutil na narina.
Sugestão do Farejador: É um rapé clássico, sóbrio e com um tabaco muito agradável e pungente. Apesar do leve agridoce desenvolve notas amargas. Ideal a todo momento, mas com um bom café (sem açúcar, claro), harmoniza de forma interessante.
Contém 10 gramas.
André Gandini de Campos –
O Brazil Doppelt Fermentiert, da Bernard’s, é excelente para quem está buscando um primeiro rapé ou um “companheiro de bolso”. Seu aroma é mais adocicado, mas nada demais, lembrando algo feito de ameixa; muito suave e encaixa bem nas narinas. Sua umidade é média, o que é bom para quem é um pouco sensível. Se tornou um dos meus rapés favoritos.